Este movimento visa acelerar a expansão da gigante do café num mercado crucial, mas cada vez mais competitivo.
Nos termos do acordo, a Starbucks formará uma *joint venture* com a Boyu Capital, mantendo uma participação de 40% e a propriedade da marca, continuando a licenciar a sua propriedade intelectual.
A empresa norte-americana estima que o valor total do seu negócio na China ultrapassará os 13 mil milhões de dólares, considerando as receitas da venda, o valor da participação remanescente e os futuros *royalties*. A decisão surge num contexto de crescente concorrência por parte de *startups* locais de baixo custo, como a Luckin Coffee, que têm pressionado as vendas da Starbucks no país nos últimos dois anos fiscais. Com esta parceria, a Starbucks pretende alavancar o conhecimento e a experiência local da Boyu para acelerar o seu plano de expansão, que visa atingir 20.000 lojas na China, com um foco particular em cidades de menor dimensão. Brian Niccol, presidente e CEO da Starbucks, afirmou que “o profundo conhecimento e a experiência local da Boyu ajudarão a acelerar o nosso crescimento na China”.
A conclusão do negócio está prevista para os primeiros meses de 2026, dependendo das aprovações regulamentares.












