A operação, cujo fecho está previsto para o primeiro semestre de 2026, depende ainda da aprovação de entidades supervisoras, como o Banco Central Europeu.

O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, salientou que a alienação "reforça a diversificação do sistema bancário nacional e que evita 'concentrações excessivas'".

Este negócio tem um impacto estatístico profundo no mercado de fusões e aquisições (M&A) em Portugal. Segundo dados da TTR Data, a inclusão desta transação fez disparar o capital movimentado nos primeiros dez meses do ano em 33,5%, para 13,8 mil milhões de euros, mascarando uma tendência subjacente de queda, uma vez que, sem este negócio, o mercado registaria uma quebra de 30% no capital mobilizado.

A venda encerra um capítulo iniciado com a resolução do Banco Espírito Santo em 2014, permitindo ao setor público recuperar parte dos fundos injetados na instituição ao longo dos anos.