O Governo Regional dos Açores admitiu anteriormente a possibilidade de uma negociação particular ou mesmo o encerramento da companhia caso não se chegasse a um acordo, tornando estes avanços essenciais para o futuro da Azores Airlines.
Privatização da Azores Airlines avança com acordo de pilotos e novo prazo para proposta
O processo de privatização da Azores Airlines registou desenvolvimentos cruciais, com a aprovação de um acordo entre o sindicato de pilotos e o único consórcio concorrente, e a concessão de um novo adiamento para a entrega da proposta final. O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) anunciou que o acordo negociado com o consórcio Newtour/MS Aviation foi aprovado em Assembleia de Empresa com 75% dos votos. Este entendimento é considerado um "acordo histórico" que "assegura a proteção integral dos postos de trabalho e a intangibilidade da remuneração base e dos 'per diems' dos pilotos", sendo um passo fundamental para desbloquear o processo de venda da companhia aérea. O acordo surge após um período de negociações intensas, que incluiu momentos de tensão sobre propostas de cortes salariais. O SPAC elogiou a "postura construtiva e colaborante" do consórcio, que foi "determinante para o estabelecimento de um clima de confiança mútua". Paralelamente, o júri do concurso de privatização, liderado por Augusto Mateus, aceitou o pedido do consórcio para prorrogar o prazo de apresentação da proposta vinculativa. A data-limite, que terminava a 10 de novembro, foi estendida para 24 de novembro. Este é o segundo adiamento concedido, com o objetivo de permitir que o consórcio apresente uma "proposta melhorada".



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