O grupo japonês Softbank vendeu a totalidade da sua participação na Nvidia, a empresa de semicondutores mais valiosa do mundo, por um montante de 5,8 mil milhões de dólares (cerca de cinco mil milhões de euros). A operação, que apanhou o mercado de surpresa, envolveu a venda de 32,1 milhões de ações. A divulgação do negócio coincidiu com a apresentação de resultados do Softbank, que reportou um disparo de 168% no lucro líquido para 18,4 mil milhões de euros até julho.
Além da venda da participação na Nvidia, o grupo japonês também alienou parte da sua posição na T-Mobile por 9,1 mil milhões de dólares. A notícia teve um impacto imediato no mercado, com as ações da Nvidia a registarem uma quebra de 1,42% em pré-mercado, após terem disparado 5,7% na sessão anterior, impulsionadas pelo otimismo em relação à economia norte-americana. Em contraste, as ações do Softbank valorizaram 1,9% após o anúncio.
Esta venda representa um movimento estratégico significativo por parte do Softbank, desfazendo-se de um ativo altamente valorizado num momento de forte desempenho da fabricante de chips, que tem sido uma das principais beneficiárias do 'boom' da inteligência artificial.
Em resumoA venda da participação total na Nvidia pelo Softbank é um movimento financeiro de grande envergadura, que permitiu ao grupo japonês realizar um encaixe substancial de 5,8 mil milhões de dólares. A decisão reflete uma estratégia de rotação de ativos por parte do conglomerado, aproveitando a elevada valorização da fabricante de 'chips' no mercado atual.