Com esta aquisição, o BPCE, segundo maior grupo financeiro de França, tornar-se-á acionista único do quarto maior banco português.

O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, destacou que a venda reforça a diversificação do sistema bancário nacional e evita “concentrações excessivas”.

No entanto, a formalização do negócio coincidiu com buscas da Polícia Judiciária à sede do Novo Banco, no âmbito de uma investigação a suspeitas de corrupção e burla na venda de ativos imobiliários que terão causado prejuízos avultados ao banco. Apesar de analistas, como os do banco Jefferies, considerarem que o mercado ibérico apresenta oportunidades, os principais bancos portugueses, como o BCP e o Santander, afirmaram que o preço do Novo Banco não justificava o seu interesse estratégico, focando-se no crescimento orgânico.