O Governo, que pretende alienar até 44,9% da companhia, mantendo 5% para os trabalhadores, encara o interesse como “previsível” devido aos “resultados bons e robustos” da TAP, nas palavras do ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, que garantiu uma privatização transparente e não “ao desbarato”.

Os proponentes manifestaram diferentes graus de entusiasmo e cautela.

A Air France-KLM demonstrou um “forte e continuado interesse”, enquanto a Lufthansa, pela voz do seu CEO Carsten Spohr, afirmou que o objetivo é “preservar a identidade portuguesa da TAP”. Já o IAG, apesar de considerar que “a TAP terá um potencial significativo dentro do IAG”, ressalvou que “é necessário esclarecer vários temas antes de o IAG poder propor um investimento”.

Em paralelo, a “Operação voo TP789” investiga a privatização de 2015 por suspeitas de administração danosa, corrupção e fraude.

Foram realizadas buscas na TAP, no Grupo Barraqueiro e na Parpública, tendo sido constituídos como arguidos o empresário Humberto Pedrosa e o seu filho, David Pedrosa.

O empresário declarou estar “completamente tranquilo”, afirmando que “quem não deve, nada teme”.