A proposta foi entregue a 24 de novembro, no limite do prazo prorrogado pelo júri do concurso, liderado pelo economista Augusto Mateus.

A submissão da oferta foi condicionada à obtenção de acordos prévios com os sindicatos representativos dos trabalhadores. Enquanto o acordo com o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) foi aprovado com 75% dos votos favoráveis, as negociações com o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) revelaram-se mais complexas.

Numa carta aberta, o consórcio sublinhou que não apresentaria qualquer proposta "sem um entendimento prévio com os trabalhadores", apelando à responsabilidade e ao "realismo" do pessoal de cabine.

A proposta submetida, segundo o comunicado do Atlantic Connect Group, "considera a atual situação financeira da empresa e incorpora a visão estratégica dos empresários, orientada para a sustentabilidade da companhia".

O processo de privatização insere-se no quadro da ajuda estatal de 453,25 milhões de euros aprovada pela Comissão Europeia em 2022, que impunha como condição o desinvestimento de uma participação de controlo na companhia aérea.