A proposta de 17 milhões de euros avalia cada uma das 850 mil ações em 20 euros e abrange os voos internacionais e domésticos, num total de nove aviões, excluindo a operação interilhas. A formalização da oferta surge após o consórcio ter alcançado acordos com os sindicatos representativos dos pilotos (SPAC) e do pessoal de cabine (SNPVAC), uma condição que os proponentes consideravam essencial para avançar. Numa carta aberta, o consórcio sublinhou que “sem convergência, ou seja, sem um entendimento prévio com os trabalhadores, o agrupamento Newtour/MS Aviation não apresentará qualquer proposta de aquisição”.
O Governo dos Açores, por sua vez, já solicitou à Comissão Europeia a prorrogação do prazo para a conclusão da privatização até 31 de dezembro de 2026, admitindo um possível adiamento do processo para além do final de 2025. O júri do concurso inicia agora a análise da proposta, que, segundo o Atlantic Connect Group, “considera a atual situação financeira da empresa e incorpora a visão estratégica dos empresários, orientada para a sustentabilidade da companhia”.













