A proposta surge num momento crucial, em que o Governo português avalia a aquisição de duas a três novas fragatas, num programa que pode atingir os três mil milhões de euros.

A empresa francesa procura diferenciar-se da concorrência, que inclui a italiana Fincantieri, ao associar a venda dos navios a uma robusta cooperação industrial. O Naval Group compromete-se ainda a que 20% do valor total do contrato das fragatas seja devolvido à economia nacional ao longo do ciclo de vida dos navios.

A proposta visa transformar o estaleiro da margem sul do Tejo num centro competitivo, capaz de captar contratos internacionais e apoiar as operações globais da própria empresa.

O grupo francês sublinha que já coopera com 17 empresas nacionais e assinou um memorando de entendimento com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa para desenvolvimento tecnológico, demonstrando que o seu projeto está pronto para avançar.