O negócio consiste na venda da participação de 59,81% que a CGD detinha no BCA ao Coris Holding.

O projeto de alienação tinha sido comunicado ao mercado em março de 2024 e encontrava-se em apreciação pelo regulador cabo-verdiano desde junho de 2024.

Com a luz verde do banco central, seguem-se agora os atos societários e contratuais necessários para finalizar a operação. Em comunicado, o banco público português, liderado por Paulo Moita de Macedo, reafirmou o seu “compromisso com os colaboradores do BCA e os seus clientes, garantindo todo o apoio corporativo enquanto acionista até à efetivação desta alienação”.

A CGD esclareceu ainda que, após a conclusão desta venda, continuará a manter a sua presença em Cabo Verde através do Banco Interatlântico.

Esta alienação representa um passo significativo na estratégia de desinvestimento de ativos não estratégicos do banco estatal português, focando-se em otimizar a sua estrutura e alocação de capital.