A proposta, que avalia cada ação em 20 euros, inclui nove aviões da companhia e abrange as operações internacionais e domésticas, excluindo os voos interilhas.
A formalização da oferta surge após o consórcio ter alcançado acordos com os representantes dos pilotos e do pessoal de cabine, um passo considerado crucial para a viabilidade da operação. O processo de privatização, iniciado em 2023, é uma das condições impostas pela Comissão Europeia para a aprovação da ajuda estatal de 453,25 milhões de euros concedida para a reestruturação do grupo SATA. O Governo Regional dos Açores já solicitou a Bruxelas a prorrogação do prazo para a conclusão do processo até 31 de dezembro de 2026, citando a complexidade e a resposta do mercado. O presidente do governo, José Manuel Bolieiro, admitiu que a privatização não deverá acontecer até ao final de 2025.
A proposta do Atlantic Connect Group será agora analisada pelo júri do concurso, liderado por Augusto Mateus.
O consórcio afirma que a sua avaliação 'considera a atual situação financeira da empresa e incorpora a visão estratégica dos empresários, orientada para a sustentabilidade da companhia e para a consolidação da sua operação, enquanto ativo estratégico para Portugal e para a Região Autónoma dos Açores'.













