A operação é vista como estratégica não só para a TAP, mas também para o posicionamento de Portugal no corredor aéreo atlântico.

Cada um dos interessados apresenta diferentes sinergias e riscos.

A IAG poderia criar uma plataforma ibérica integrada, gerando sinergias óbvias com a Iberia, mas enfrenta elevados riscos regulatórios devido à concentração de mercado.

A Air France-KLM poderia transformar Lisboa num terceiro hub para o Atlântico Sul, complementando as suas operações em Paris e Amesterdão.

Já o Lufthansa Group poderia integrar a TAP na Star Alliance, reforçando a sua presença no sul da Europa, embora com o risco de Lisboa se tornar um hub secundário face a Frankfurt e Munique. O sucesso da operação não será medido apenas pelo preço, mas também pela capacidade de preservar e desenvolver o hub de Lisboa, mantendo a conectividade com mercados estratégicos como o Brasil e a África lusófona.

A Parpública tem agora 20 dias para elaborar um relatório sobre os interessados e avaliar o cumprimento dos requisitos.