O consórcio é formado pelos empresários Carlos Tavares (antigo CEO da Stellantis), Tiago Raiano, Paulo Pereira e Nuno Pereira.

A proposta avalia cada uma das 850 mil ações em 20 euros e inclui nove aviões da companhia.

A formalização da oferta surge após o consórcio ter alcançado acordos com os sindicatos representantes dos pilotos e do pessoal de cabine, um passo considerado crucial.

O processo de privatização é uma das condições impostas por Bruxelas para a aprovação da ajuda estatal de 453,25 milhões de euros em 2022, destinada a reestruturar o grupo SATA. O Governo dos Açores, que admitiu a possibilidade de adiar a conclusão da privatização, solicitou e obteve da Comissão Europeia uma prorrogação do prazo para a reestruturação da SATA até 31 de dezembro de 2026. A situação financeira da Azores Airlines é delicada, tendo registado um prejuízo de 71,19 milhões de euros em 2024. O consórcio afirma que a sua proposta “considera a atual situação financeira da empresa e incorpora a visão estratégica dos empresários, orientada para a sustentabilidade da companhia”.