O Governo prevê uma "primeira decisão nos próximos oito meses", segundo o secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo.
A venda de uma participação minoritária de até 44,9% é vista como uma "batalha pelo domínio ibérico", onde cada um dos gigantes europeus procura reforçar a sua posição estratégica.
Para a Air France-KLM e a Lufthansa, a aquisição seria uma forma de contrabalançar a força da IAG na Península Ibérica, enquanto para a IAG representaria a consolidação do seu domínio regional.
O processo, no entanto, gera preocupação junto dos sindicatos.
Ricardo Penarroias, presidente do SNPVAC, critica a "vontade exacerbada, quase doentia" do Governo em desenhar o caderno de encargos à medida de um dos três grandes grupos.
Após um resgate significativo, a TAP regressou aos lucros, mas a sua rentabilidade é considerada ainda frágil.
O seu principal valor estratégico reside no hub de Lisboa e na sua rede de ligações ao Brasil e à África lusófona, ativos cobiçados pelos potenciais compradores.













