pela Netflix está a causar inquietação em Hollywood, entre os operadores de cinema e junto de congressistas norte-americanos.

A concretizar-se, a operação criaria um gigante do entretenimento com uma escala sem precedentes, levantando questões sobre concorrência e o futuro da indústria.

O negócio, caso avance e seja aprovado pelos reguladores, uniria duas das três maiores plataformas de vídeo do mundo.

A Netflix, com os seus 300 milhões de subscritores, absorveria os 128 milhões da HBO Max, consolidando um poder de mercado avassalador. As preocupações estendem-se por vários setores: em Hollywood, teme-se a excessiva concentração de poder de produção e distribuição de conteúdos, enquanto os cinemas veem a sua já frágil posição ainda mais ameaçada pelo fortalecimento do streaming.

A dimensão do negócio atraiu também a atenção política.

Um dos artigos menciona que Donald Trump considerou que o “meganegócio da Netflix com a Warner ‘pode ser um problema’”, sugerindo que a operação enfrentará um escrutínio regulatório rigoroso. A preocupação dos congressistas indica que a fusão será analisada sob a ótica da lei antitrust, devido ao seu potencial impacto na redução da concorrência e na escolha do consumidor.