e a plataforma HBO Max, numa operação que poderá reconfigurar drasticamente o panorama global do entretenimento.

A potencial fusão está a gerar inquietação em Hollywood e entre reguladores, devido à sua escala e impacto na concorrência.

O negócio, caso se concretize, colocará sob o mesmo teto duas das três maiores plataformas de vídeo do mundo, unindo os 300 milhões de subscritores da Netflix com os 128 milhões da HBO Max.

A oferta avançada pela Netflix terá sido de 28 dólares por ação, superando propostas de outros gigantes dos media como a Paramount Skydance e a Comcast.

A magnitude da operação está a causar preocupação em vários setores da indústria, desde os cinemas até aos próprios estúdios de Hollywood, que temem uma concentração de poder sem precedentes.

A questão já atraiu a atenção política, com congressistas norte-americanos e até o antigo presidente Donald Trump a manifestarem reservas, tendo este último afirmado que o negócio “pode ser um problema”.

Conscientes dos desafios regulatórios, as empresas terão acordado uma cláusula de rescisão (break-up fee) de 5 mil milhões de dólares, que a Netflix pagaria à Warner Bros. caso as autoridades de concorrência bloqueiem a fusão. Este valor elevado sublinha a seriedade das negociações e a antecipação de um escrutínio rigoroso por parte dos reguladores, que terão de avaliar o impacto da fusão na diversidade de conteúdos, nos preços para os consumidores e na dinâmica competitiva do mercado de streaming e produção audiovisual.