No entanto, o projeto enfrentou forte oposição do governo italiano liderado por Giorgia Meloni.
A principal preocupação manifestada prendia-se com o facto de a Generali ser a maior adquirente de dívida pública italiana; uma fusão com uma entidade estrangeira poderia, na visão do executivo italiano, comprometer a soberania financeira do país. Nicolas Namias, CEO do BPCE, tentou contrariar esta narrativa, argumentando que o projeto, pelo contrário, "reforça a soberania financeira de Itália, França e da Europa", mas sem sucesso.
O colapso das negociações foi formalizado quando os dois grupos acordaram encerrar as conversações, ilustrando as dificuldades das fusões transfronteiriças na Europa quando colidem com interesses nacionais.
Apesar deste revés significativo, o BPCE reafirmou o seu compromisso com o crescimento na Europa, continuando a avançar com outras aquisições estratégicas, como a do Novobanco em Portugal e a da divisão de leasing de equipamentos da Société Générale na Alemanha.













