A operação, que aguarda as aprovações regulatórias finais, deverá estar concluída nos primeiros meses de 2026.

O CEO do BPCE, Nicolas Namias, sublinhou a importância estratégica do negócio, afirmando que representa um compromisso de “longo prazo” com a economia portuguesa e que “esta transação seja o exemplo na Europa, para todos os países, do que temos de fazer para assegurar a soberania financeira”. A aquisição foi vista de forma positiva por figuras proeminentes do setor, como António Horta Osório, que a considerou benéfica para o banco e para o país, destacando a cultura de proximidade do BPCE. Contudo, o processo não esteve isento de controvérsia, com a assinatura dos acordos a coincidir com buscas da Polícia Judiciária à sede do Novobanco, relacionadas com a venda de ativos herdados do BES. Adicionalmente, os mais de 4.000 trabalhadores do banco reivindicaram um bónus pelo seu esforço na recuperação da instituição, que culminou num acordo para o pagamento de até dois salários após a conclusão da venda.