O acordo prevê ainda que a TotalEnergies cubra metade dos custos de investimento da Galp na exploração, avaliação e desenvolvimento do campo Mopane, mitigando significativamente o risco financeiro para a empresa portuguesa. A presidente do Conselho de Administração da Galp, Paula Amorim, destacou a importância da parceria: “estamos felizes por estabelecer uma parceria com a TotalEnergies, uma operadora altamente experiente em águas ultraprofundas, e reduzir significativamente os riscos do Mopane”. Apesar da lógica estratégica de diversificação e partilha de risco, os investidores reagiram de forma muito negativa, com as ações da Galp a registarem quedas superiores a 11% após o anúncio. A desilusão do mercado parece radicar nos termos do negócio, que se revelaram diferentes das estimativas de analistas como os da UBS, que previam um pagamento inicial significativo que não se materializou na forma esperada. A operação, que aguarda aprovação das autoridades da Namíbia, deverá ser finalizada durante o ano de 2026.
Galp estabelece parceria estratégica com a TotalEnergies na Namíbia
A Galp anunciou um acordo estratégico com a gigante francesa TotalEnergies para a exploração petrolífera na Namíbia, uma operação que reconfigura a sua presença na promissora Bacia de Orange mas que gerou uma forte reação negativa no mercado. A petrolífera portuguesa vendeu 40% da sua participação no bloco PEL 83, que contém a importante descoberta de Mopane, à TotalEnergies, que assume também o papel de operadora. A Galp mantém uma participação de 40% no projeto. Em contrapartida, a empresa lusa adquire participações em dois outros blocos de elevado potencial operados pelos franceses: 10% no PEL 56, onde se localiza a descoberta Venus, e 9,4% no PEL 91.



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