O acordo prevê ainda que a TotalEnergies cubra metade dos custos de investimento da Galp na exploração, avaliação e desenvolvimento do campo Mopane, mitigando significativamente o risco financeiro para a empresa portuguesa. A presidente do Conselho de Administração da Galp, Paula Amorim, destacou a importância da parceria: “estamos felizes por estabelecer uma parceria com a TotalEnergies, uma operadora altamente experiente em águas ultraprofundas, e reduzir significativamente os riscos do Mopane”. Apesar da lógica estratégica de diversificação e partilha de risco, os investidores reagiram de forma muito negativa, com as ações da Galp a registarem quedas superiores a 11% após o anúncio. A desilusão do mercado parece radicar nos termos do negócio, que se revelaram diferentes das estimativas de analistas como os da UBS, que previam um pagamento inicial significativo que não se materializou na forma esperada. A operação, que aguarda aprovação das autoridades da Namíbia, deverá ser finalizada durante o ano de 2026.