O consórcio vencedor é liderado pela Corporación América Airports (CAAP), com sede no Luxemburgo, e inclui a Mota-Engil Engenharia e Construção África S.A., tendo alcançado a melhor classificação global no concurso (93,25 em 100 pontos).

A decisão foi baseada na demonstração de “capacidade técnica, solidez financeira e experiência comprovada na gestão integrada de infraestruturas aeroportuárias”.

O ministro dos Transportes de Angola, Ricardo de Abreu, classificou a adjudicação como um “momento único e histórico”, sublinhando que o AIAAN é uma infraestrutura “determinante” para transformar o país num “verdadeiro hub aéreo continental”.

A notícia foi bem recebida pelo mercado, com as ações da Mota-Engil a registarem subidas e analistas, como os do CaixaBank BPI, a reverem em alta o preço-alvo da empresa, apontando para um potencial de valorização significativo. A vitória neste concurso reforça a posição da Mota-Engil como uma multinacional competitiva e um dos principais players no mercado africano, onde já detém uma carteira de encomendas recorde. A participação em projetos de grande escala como este é vista como um motor de crescimento para o grupo, que continua a expandir a sua presença internacional.