A AdC considerou que a operação “não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste”.
O acordo entre as duas entidades financeiras tinha sido anunciado a 31 de julho, com a notificação formal à autoridade reguladora a ser recebida em 30 de setembro.
Com esta decisão, o Novobanco avança na aquisição das atividades, ativos e passivos associados ao negócio de crédito ao consumo e cartões de crédito da Unicre, que opera sob a marca Unibanco. A operação insere-se na estratégia de crescimento do Novobanco, reforçando a sua posição num segmento de mercado relevante.
No entanto, a transação gerou preocupações no plano laboral.
Sindicatos do setor bancário afetos à UGT alertaram em novembro que a operação afetaria cerca de 100 trabalhadores da Unicre, dos quais apenas metade teria a sua transição para o Novobanco assegurada. Segundo os sindicatos, para os restantes trabalhadores, as soluções apontadas passariam por propostas de reforma antecipada ou rescisões por mútuo acordo, levantando questões sobre o futuro dos postos de trabalho no âmbito desta concentração empresarial.













