A decisão, anunciada pelo Governo angolano, representa uma vitória estratégica para a Mota-Engil, reforçando a sua posição em África, um dos seus mercados mais importantes.
O consórcio, que inclui também a Best Fly, obteve a melhor classificação global no concurso, com 93,25 em 100 pontos, demonstrando, segundo o Ministério dos Transportes de Angola, “capacidade técnica, solidez financeira e experiência comprovada”.
A concessão terá uma duração inicial de 25 anos, com a possibilidade de ser renovada por mais 15.
O ministro dos Transportes angolano, Ricardo de Abreu, classificou a adjudicação como um “momento único e histórico”, sublinhando que o AIAAN é uma infraestrutura “determinante” para transformar Angola num “verdadeiro hub aéreo continental”.
A notícia foi bem recebida pelo mercado, com as ações da Mota-Engil a registarem subidas superiores a 4% em reação ao anúncio.
Este projeto terá um impacto direto no crescimento económico de Angola, potenciando setores como o comércio, os serviços e o turismo, e consolida a Mota-Engil como um ator de relevo em grandes projetos de infraestruturas a nível internacional.














