No entanto, a administração da Warner Bros.

parece inclinada a rejeitar esta proposta, considerando que um acordo já existente com a Netflix oferece melhores condições, valor e garantias.

A situação permanece fluida e uma decisão final ainda não foi tomada, mas a hesitação da Warner Bros.

revela a complexidade do cenário atual do streaming e da produção de conteúdos.

A preferência por um acordo com a Netflix, líder do setor, sugere uma aposta na distribuição e alcance global que a plataforma oferece, em detrimento de uma fusão mais tradicional com um concorrente direto como a Paramount. Este desenvolvimento é apoiado por figuras influentes do setor, como a família Berlusconi, através da MFE (MediaForEurope), que se manifestou a favor da Paramount na disputa.

O alerta de Berlusconi sobre a “terrível” pressão exercida pelos “monstros da web” – as plataformas digitais globais que beneficiam de vantagens fiscais e de dados – realça a perceção de que a consolidação entre os media tradicionais europeus é vital para competir.

A potencial rejeição da oferta da Paramount poderá reforçar ainda mais a posição dominante da Netflix, enquanto os estúdios tradicionais continuam a procurar a estratégia mais eficaz para navegar na transição digital e na crescente concorrência global.