A operação, que já recebeu luz verde da Comissão Europeia, deverá estar concluída até ao final do primeiro trimestre de 2026, marcando uma nova fase de consolidação no setor financeiro português. O acordo para a aquisição foi formalizado no final de outubro, com a venda da participação conjunta de 25% detida pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças e pelo Fundo de Resolução, que se somou à compra dos 75% que estavam nas mãos do fundo norte-americano Lone Star. A ambição europeia do BPCE é clara, apesar do recente recuo nas negociações para uma joint-venture com a Generali na área de gestão de ativos, que, segundo a imprensa, enfrentou a oposição do governo italiano.
O foco mantém-se no crescimento, com o Novobanco a ser um dos motores dessa expansão.
Como parte do processo de transição, a administração do Novobanco, liderada por Mark Bourke, chegou a um acordo com a Comissão de Trabalhadores para a atribuição de um bónus de até dois salários aos funcionários, reconhecendo o seu papel na recuperação do banco, assim que a venda for finalizada. Este movimento estratégico do BPCE visa criar um novo player com dimensão para financiar a economia europeia, alinhado com as visões de figuras como Mario Draghi e Enrico Letta.













