Este movimento estratégico permitiria à empresa, que opera como uma plataforma de pagamentos, transformar-se numa instituição de depósito, captando poupanças e expandindo significativamente a sua capacidade de conceder empréstimos, especialmente a pequenas empresas.
Atualmente, a PayPal já oferece soluções de crédito, como o PayPal Working Capital, mas fá-lo maioritariamente em parceria com bancos terceiros.
A criação de um banco próprio dar-lhe-ia maior controlo, eficiência e a capacidade de financiar empréstimos de forma mais direta. Segundo a empresa, o PayPal Bank pretende não só oferecer soluções de crédito, mas também contas de poupança remuneradas aos seus clientes, cujos depósitos seriam elegíveis para a cobertura do seguro federal FDIC.
Alex Chriss, presidente e CEO da PayPal, afirmou que a criação do banco irá “fortalecer os negócios e melhorar a eficiência, permitindo-nos apoiar melhor o crescimento das pequenas empresas”.
A empresa, que já disponibilizou mais de 30 mil milhões de dólares em crédito a nível global, procura capitalizar as exigências regulatórias consideradas mais flexíveis da administração Trump para aprofundar a sua incursão nos serviços bancários essenciais, marcando um passo evolutivo de plataforma de pagamentos para uma instituição financeira de pleno direito.













