O Governo, através da Parpública, concluiu a fase de pré-qualificação, confirmando que todos os três interessados cumprem os requisitos. Os grupos foram convidados a submeter propostas não vinculativas a partir de 2 de janeiro, com prazo até 2 de abril.
As propostas devem incluir uma oferta financeira, um plano estratégico e industrial para a TAP e detalhes sobre potenciais sinergias.
O Governo delineou vários critérios de avaliação, incluindo a valorização financeira, a experiência técnica, a manutenção da marca e da sede em Portugal e a salvaguarda das ligações aéreas. De notar que o Governo excluiu do pacote de privatização os negócios de catering (CateringPor) e de handling da TAP. A IAG declarou publicamente a sua preferência por uma participação maioritária ou total para melhorar eficazmente as margens de lucro da TAP, que se situam atualmente nos 8%, abaixo da meta de 12-15% da IAG. Nicholas Cadbury, administrador financeiro da IAG, comentou: “Para fazer isso, precisaríamos de um caminho muito claro para a propriedade da companhia, propriedade total ou maioritária, e neste momento isso não está em cima da mesa”.
Esta declaração evidencia um potencial ponto de atrito, uma vez que a venda atual se refere a uma participação minoritária.
O processo está estruturado em várias fases, prevendo-se a seleção final do comprador no verão do próximo ano.












