A consolidação visa “otimizar recursos e atuar de forma mais articulada”, criando uma rede nacional unificada com 22 agências para melhor apoiar o investimento e a competitividade em todos os setores económicos.

A nova entidade, detida pelo Banco Português de Fomento, ganha uma escala e eficiência significativas.

Joaquim Pinheiro, presidente do conselho de administração, descreveu a conclusão da fusão como “o renascimento da Garantia Mútua que se tornou fundamental para a economia portuguesa e que ficou agora mais forte, mais ágil e mais preparada para responder às necessidades das empresas portuguesas”.

O novo operador mantém a sua identidade mutualista, com cerca de 80% do seu capital detido por empresas privadas. O sistema tem um longo historial de apoio às empresas portuguesas, em particular PMEs e microempresas, tendo apoiado mais de 155.000 empresas desde a sua criação. Só em 2025, o volume de garantias financeiras prestadas correspondeu a 5 mil milhões de euros de financiamento, um aumento de dez vezes em relação a 2024.

José Furtado, o CEO, sublinhou que a fusão preserva e potencia os ativos essenciais de confiança e proximidade com as empresas, afirmando: “Com a fusão, esses atributos não só serão preservados, como potenciados e irão gerar maior impacto”.