A empresa deverá ser adquirida por uma empresa chinesa, que é atualmente a sua maior fornecedora de componentes, marcando uma queda dramática para a marca de tecnologia outrora dominante. A falência da iRobot abalou o mercado de tecnologia de consumo, com as ações da empresa a caírem mais de 70%. A empresa, um nome familiar pelos seus inovadores aspiradores robóticos, será retirada da cotação do Nasdaq após a conclusão do processo de falência.

Num aviso contundente aos investidores, a empresa anunciou que estes irão “sofrer uma perda total” no seu investimento.

A venda planeada à sua principal fornecedora chinesa de componentes significa uma grande mudança na propriedade e controlo da empresa de tecnologia americana.

Este desfecho segue-se a um período de intensa concorrência e dificuldades financeiras, que se revelaram insuperáveis.

A queda da iRobot evidencia a natureza feroz e acelerada da indústria de eletrónica de consumo, onde até os pioneiros estabelecidos podem ser ultrapassados pelas pressões do mercado e pela dinâmica da cadeia de abastecimento. A aquisição pelo seu fornecedor sugere uma estratégia de integração vertical por parte da empresa chinesa, garantindo uma marca conhecida e a sua tecnologia subjacente.

Para os consumidores, o futuro da marca Roomba sob nova propriedade permanece incerto, mas para os investidores, a jornada chegou a um fim abrupto e dispendioso.