Estas propostas deverão incluir não só uma componente financeira, mas também um plano industrial e estratégico para a companhia.

No entanto, o processo não está isento de complexidades.

O grupo IAG, dono da British Airways e da Iberia, já manifestou publicamente que a sua participação depende de um “caminho muito claro para a propriedade da companhia, propriedade total ou maioritária”, algo que o modelo atual de privatização parcial não contempla. O administrador financeiro da IAG, Nicholas Cadbury, afirmou que, sem essa perspetiva, “vai ser muito difícil chegar a acordo”.

O Governo também decidiu excluir do perímetro da privatização as participações da TAP nas empresas de catering (Cateringpor) e de handling, uma alteração realizada no âmbito do plano de reestruturação da companhia, que termina a 31 de dezembro.