A notícia foi recebida com otimismo pelo mercado, com as ações da Semapa a dispararem quase 21%.
Segundo o diretor-executivo da Semapa, Ricardo Pires, “esta operação representa um movimento estratégico para o grupo, permitindo fortalecer a nossa capacidade de investimento, dentro da estratégia delineada de diversificação do ‘portefólio’”.
O encaixe financeiro substancial levanta a questão da remuneração aos acionistas.
Analistas consultados pelo Jornal Económico consideram que a Semapa terá “capacidade” para distribuir um dividendo extraordinário.
No entanto, alertam que essa não deveria ser a prioridade.
João Queiroz, do Banco Carregosa, defende que a mais-valia cria, antes de mais, “margem para reduzir” a dívida, o que “melhora o perfil de risco, reduz encargos financeiros e aumenta a flexibilidade estratégica”. Apenas após a estabilização do balanço e a reafectação de capital é que faria sentido aumentar a remuneração acionista, seja através de dividendos ou recompra de ações.












