As ofertas deverão incluir uma componente financeira e um plano industrial e estratégico.

Uma alteração relevante no processo foi a exclusão das participações da TAP nas empresas de catering (Cateringpor) e de handling do perímetro da privatização. Um dos pontos centrais da negociação é a dimensão da participação a alienar. O grupo IAG, dono da British Airways e da Iberia, já manifestou publicamente o seu interesse numa posição maioritária. Nicholas Cadbury, administrador financeiro da IAG, afirmou que, para melhorar as margens de lucro da TAP dos atuais 8% para a meta do grupo de 12-15%, seria necessário “um caminho muito claro para a propriedade da companhia, propriedade total ou maioritária”, algo que, segundo o mesmo, “não está em cima da mesa” na fase inicial. Esta posição evidencia a tensão entre os objetivos estratégicos dos potenciais compradores e o modelo de privatização faseada definido pelo Governo português, que reserva ainda 5% do capital para os trabalhadores.