Segundo Joaquim Pinheiro, presidente do Conselho de Administração, a fusão permite que a Garantia Mútua ganhe “mais eficácia na sua atuação, atinja dimensão relevante e reforce a proximidade às empresas”. A nova entidade mantém a sua identidade mutualista, com cerca de 80% do capital detido por empresas privadas.

O impacto da reorganização já se reflete nos números: em 2025, o volume de garantias financeiras prestadas correspondeu a 5 mil milhões de euros de financiamento, um valor quase dez vezes superior ao de 2024. Desde a sua criação em 1994, o sistema já apoiou mais de 155 mil empresas portuguesas.

José Furtado, presidente da Comissão Executiva, sublinha que reinventar o sistema significa “ganhar escala, robustez e eficiência para melhor corresponder aos novos desafios na economia”.