As quatro sociedades operacionais do Sistema Português de Garantia Mútua — Norgarante, Lisgarante, Garval e Agrogarante — concluíram o seu processo de fusão, dando origem a um operador único. A nova entidade, denominada SGM – Sociedade de Garantia Mútua, arranca com um capital social superior a 216 milhões de euros e visa otimizar o apoio às empresas em todo o território nacional. Este processo de concentração, conduzido por uma administração única empossada há um ano, tem como objetivo otimizar recursos e potenciar a rede de 22 agências existentes para apoiar o investimento e a competitividade em todos os setores da economia.
Segundo Joaquim Pinheiro, presidente do Conselho de Administração, a fusão permite que a Garantia Mútua ganhe “mais eficácia na sua atuação, atinja dimensão relevante e reforce a proximidade às empresas”. A nova entidade mantém a sua identidade mutualista, com cerca de 80% do capital detido por empresas privadas.
O impacto da reorganização já se reflete nos números: em 2025, o volume de garantias financeiras prestadas correspondeu a 5 mil milhões de euros de financiamento, um valor quase dez vezes superior ao de 2024. Desde a sua criação em 1994, o sistema já apoiou mais de 155 mil empresas portuguesas.
José Furtado, presidente da Comissão Executiva, sublinha que reinventar o sistema significa “ganhar escala, robustez e eficiência para melhor corresponder aos novos desafios na economia”.
Em resumoA fusão da Norgarante, Lisgarante, Garval e Agrogarante resultou na criação da SGM, um operador único de garantia mútua com um capital de 216 milhões de euros. Esta concentração visa aumentar a eficiência, escala e proximidade no apoio ao financiamento das PME portuguesas, consolidando uma rede nacional com 22 agências.