A paralisação, convocada pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) e pelo Sindicato dos Transportes (ST), visa a "reposição da legalidade" e a reivindicação de "aumentos e melhorias de condições" para os trabalhadores. A greve de quatro dias começou na sexta-feira, 25 de julho de 2025, e o seu impacto foi imediatamente sentido. No domingo, dia 27, uma fonte sindical reportou o cancelamento de 36 voos no aeroporto de Lisboa, sendo 22 partidas e 14 chegadas. Outra fonte mencionou "pelo menos 15 partidas e 12 chegadas" canceladas, confirmando a severa perturbação nos serviços de assistência a passageiros e bagagens. A ação industrial prolonga-se com mais quatro greves de quatro dias agendadas para os fins de semana até ao início de setembro, indicando um conflito laboral prolongado durante a época alta do turismo. Para mitigar os constrangimentos, o Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos, garantindo a assistência a voos críticos, como os de emergência, militares e de Estado. Foram também asseguradas ligações essenciais às Regiões Autónomas, com um voo diário de ida e volta entre Lisboa e Ponta Delgada, Funchal e Terceira, e entre o Porto e o Funchal e Ponta Delgada. As negociações entre as partes não são mencionadas nos artigos. Aos passageiros com viagens marcadas para os períodos de greve, é aconselhado que verifiquem o estado do seu voo, realizem o check-in online e evitem transportar bagagem de porão.
