Paralisação de taxistas em Angola degenera em tumultos violentos
Uma greve dos serviços de táxis em várias províncias de Angola, com especial incidência em Luanda, nos últimos dias de julho, resultou em tumultos generalizados, vandalismo e pilhagens. A Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA) demarcou-se dos atos de vandalismo, atribuindo-os a "oportunistas", e anunciou a suspensão da greve.
A situação levou a confrontos violentos, com a polícia a intervir.
O Gabinete dos Direitos Humanos da ONU e a Amnistia Internacional já tinham expressado preocupação com a repressão policial a protestos anteriores no mesmo mês, motivados pelo elevado custo de vida.
Em resumoA paralisação foi suspensa, mas o balanço provisório da polícia angolana aponta para 30 mortos, 277 feridos e 1.515 detidos. Foram também destruídos 118 estabelecimentos comerciais e 24 autocarros públicos. O Gabinete dos Direitos Humanos da ONU exigiu investigações "rápidas, exaustivas e independentes" sobre as mortes e as violações de direitos humanos associadas aos protestos.
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