A resposta das autoridades foi massiva, resultando na detenção de 1.515 pessoas.

A destruição material foi igualmente significativa, com 118 estabelecimentos comerciais vandalizados, 24 autocarros públicos e mais de 20 viaturas particulares danificados.

Perante a escalada de violência, a Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA) demarcou-se dos atos, atribuindo-os a “oportunistas” e anunciando a suspensão da greve. O governo angolano classificou os acontecimentos como “ações criminosas” e um “ataque ao Estado democrático e de direito”, iniciando de imediato processos judiciais sumários contra, pelo menos, 240 dos detidos.

A situação expõe as profundas tensões sociais e económicas no país, onde uma reivindicação setorial se tornou o rastilho para uma explosão de descontentamento com consequências fatais e um forte impacto na estabilidade nacional.