A paralisação dos técnicos do INEM ocorreu num período em que foram registados 12 óbitos que estão a ser alvo de um conjunto mais vasto de investigações.

Sete desses processos já foram concluídos pela IGAS, enquanto o Ministério Público mantém em curso seis inquéritos relacionados com mortes ocorridas durante a mesma greve.

A situação evidencia a tensão entre os direitos laborais dos profissionais de saúde e a garantia de serviços essenciais à população, expondo as vulnerabilidades do sistema de emergência médica em períodos de conflito laboral e a complexidade de apurar responsabilidades em desfechos fatais.