A principal reivindicação é a necessidade de mais recursos para fazer face à procura crescente e garantir a qualidade dos cuidados prestados.

Os sindicatos e os profissionais no terreno apontam para uma situação de “exaustão” generalizada, agravada por anos de desinvestimento e pela dificuldade crónica em fixar profissionais de saúde na região.

A paralisação, agendada para o pico da afluência turística, visa chamar a atenção para a insustentabilidade do modelo atual, que depende do esforço extraordinário dos seus trabalhadores para compensar as falhas estruturais.

A falta de resposta por parte do Governo às sucessivas queixas e alertas é citada como o catalisador para esta ação de protesto, que procura forçar uma negociação séria sobre o reforço de meios e a melhoria das condições de trabalho no SNS algarvio. A greve simboliza um grito de alerta sobre o risco de colapso dos serviços de saúde numa região vital para a economia nacional.