Um dos artigos que noticia a greve contextualiza-a com os problemas graves sentidos noutras unidades de saúde, como o Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra). Este hospital, que serve mais do dobro da população para a qual foi projetado, enfrenta um défice de 56 médicos e 229 enfermeiros. A recente abertura do novo Hospital de Sintra, em vez de aliviar a pressão, exacerbou-a ao desviar parte do pessoal do já depauperado Amadora-Sintra. Este cenário de má gestão e falta de planeamento a nível nacional alimenta o descontentamento que culmina em ações de protesto como a greve no Algarve.

Os profissionais de saúde algarvios juntam-se assim a outras vozes do setor que alertam para a insustentabilidade do sistema e exigem medidas urgentes para garantir a qualidade e segurança dos cuidados prestados à população.