menulogo
Notícias Agora
user
Atualidade August 6, 2025

Profissionais de saúde do Algarve avançam com greve de 24 horas

Profissionais de saúde da Unidade Local de Saúde (ULS) do Algarve agendaram uma greve de 24 horas para o dia 7 de agosto, em protesto contra a exaustão acumulada e a exigência de mais recursos. A paralisação evidencia a crescente pressão sobre os serviços de saúde na região e insere-se num contexto nacional de carência de recursos humanos no Serviço Nacional de Saúde (SNS). O protesto no Algarve é sintomático de uma crise mais vasta que afeta o SNS, especialmente durante o período de verão, quando a procura aumenta e os profissionais necessitam de gozar férias. A situação é agravada por uma “escassez estrutural de recursos humanos”, conforme admitido pela Direção Executiva do SNS.

News ImageNews Image

Um dos artigos que noticia a greve contextualiza-a com os problemas graves sentidos noutras unidades de saúde, como o Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra). Este hospital, que serve mais do dobro da população para a qual foi projetado, enfrenta um défice de 56 médicos e 229 enfermeiros. A recente abertura do novo Hospital de Sintra, em vez de aliviar a pressão, exacerbou-a ao desviar parte do pessoal do já depauperado Amadora-Sintra. Este cenário de má gestão e falta de planeamento a nível nacional alimenta o descontentamento que culmina em ações de protesto como a greve no Algarve.

Os profissionais de saúde algarvios juntam-se assim a outras vozes do setor que alertam para a insustentabilidade do sistema e exigem medidas urgentes para garantir a qualidade e segurança dos cuidados prestados à população.

ai briefingEm resumo
A greve agendada para 7 de agosto na ULS do Algarve reflete a exaustão e a carência de recursos que afetam o SNS a nível nacional, com os profissionais a exigirem melhores condições para garantir a qualidade dos cuidados de saúde na região, num protesto que espelha uma crise sistémica.

Artigos

2

Atualidade

Ver mais
categoryVer categoria completa
Close