A paralisação, que afeta os aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Funchal, foi convocada pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) e pelo Sindicato dos Transportes (ST).
As reivindicações centram-se em melhores condições salariais e laborais, incluindo "o fim de vencimentos base abaixo do mínimo nacional, melhores salários, cumprimento do pagamento das horas noturnas, entre outras". A ação de protesto insere-se num calendário de cinco greves de quatro dias, agendadas para os fins de semana de maior movimento do verão, o que evidencia a estratégia sindical de maximizar o impacto da paralisação. O impacto desta segunda greve traduziu-se no cancelamento de dezenas de voos, com os números a variarem entre seis no domingo e dezoito na sexta-feira, no aeroporto de Lisboa, além de "atrasos significativos" na operação. A situação gerou uma troca de acusações entre as partes. O SIMA acusa a administração da Menzies de "intransigência" e de adotar uma "postura arrogante, irresponsável e calculada", criticando ainda a empresa por não permitir "uma greve justa". Em resposta, a empresa de 'handling' alega que os sindicatos promovem "uma narrativa distorcida, baseada em alegações infundadas e demonstram falta de disponibilidade para um diálogo justo e honesto". A continuação das greves agendadas para as próximas semanas sugere que o conflito laboral está longe de uma resolução, ameaçando prolongar a instabilidade no setor da aviação nacional durante o pico do período de férias.













