As paralisações, que se estendem por agosto, são motivadas por reivindicações salariais e melhores condições de trabalho, ameaçando prolongar-se caso não haja acordo.
A ação laboral, convocada pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) e pelo Sindicato dos Transportes (ST), afeta diretamente a operação de diversas companhias aéreas, incluindo a TAP, num dos períodos mais movimentados do ano.
As reivindicações centram-se no fim de vencimentos base abaixo do salário mínimo nacional, na atualização salarial e no cumprimento do pagamento das horas noturnas.
O impacto das greves tem sido considerável, com dezenas de voos cancelados e atrasos que afetam milhares de passageiros. A situação reflete um clima de alta tensão entre a administração e os sindicatos, que trocam acusações de intransigência. O SIMA acusa a administração da Menzies de optar “pelo confronto em vez do diálogo”, enquanto a empresa alega que os sindicatos promovem “uma narrativa distorcida, baseada em alegações infundadas”.
A possibilidade de as greves se estenderem a setembro e outubro, caso as exigências não sejam atendidas, indica um conflito laboral profundo e de difícil resolução, com potencial para continuar a perturbar um setor vital para a economia nacional, como o turismo.













