A greve dos trabalhadores da empresa de assistência em terra (handling) Menzies está a causar perturbações significativas em seis dos principais aeroportos portugueses durante a época alta do turismo. A paralisação, que se estende pelos fins de semana de agosto, já levou ao cancelamento de voos e motivou um alerta de viagem por parte do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido. A ação de protesto, convocada pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), afeta os aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Madeira, Porto Santo e Açores, impactando serviços essenciais como o manuseamento de bagagens, apoio a aeronaves e balcões de check-in. A paralisação, que se iniciou no final de julho, está programada para todos os fins de semana até ao final de agosto, com o sindicato a admitir o seu prolongamento para setembro e outubro caso a administração da empresa não aceite as reivindicações. As causas específicas da greve não são detalhadas nos artigos, mas o impacto é evidente, com o Aeroporto de Lisboa a registar cancelamentos e "atrasos significativos".
A situação assume uma dimensão internacional, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico a emitir um alerta para os seus cidadãos que viajam para Portugal, recomendando que confirmem os seus voos e se preparem para possíveis alterações.
Estima-se que até 60 ligações semanais entre Portugal e o Reino Unido possam ser afetadas, afetando milhares de passageiros e companhias como a Ryanair, British Airways e easyJet.
Esta greve ocorre num contexto de instabilidade no turismo europeu, mas destaca-se por afetar diretamente a operacionalidade dos aeroportos portugueses num período crucial para a economia nacional.
Em resumoA greve dos trabalhadores da Menzies nos aeroportos portugueses, marcada para os fins de semana de agosto, está a gerar cancelamentos de voos e atrasos significativos, afetando o turismo em época alta e resultando em alertas de viagem internacionais.