A paralisação, convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), poderá afetar o serviço de informação meteorológica prestado aos aeroportos. A greve envolve cerca de 60 trabalhadores que, apesar de desempenharem as mesmas funções, se encontram divididos por quatro carreiras distintas, o que resulta em salários e perspetivas de progressão profissional díspares. Segundo Orlando Almeida, dirigente da FNSTFPS, esta é uma aspiração antiga dos trabalhadores, que remonta a 2017, e acusa a tutela de não ter feito nada para resolver a situação.
A principal exigência é a integração de todos os trabalhadores na carreira técnica superior, pondo fim à desigualdade existente.
A paralisação poderá ter implicações diretas na aviação, uma vez que o serviço de informação meteorológica para aeroportos e aeródromos pode ser afetado, criando potenciais constrangimentos operacionais.
Em resposta, o Ministério da Agricultura e do Mar, que tutela o IPMA, afirmou que "está a articular esforços" com o Ministério das Finanças para dar resposta a esta reivindicação.
A situação evidencia um conflito laboral prolongado no seio de um serviço público essencial, com os trabalhadores a recorrerem à greve como forma de pressão para obterem o reconhecimento de uma carreira unificada e equitativa.














