A paralisação já provocou cancelamentos e atrasos significativos, gerando preocupação entre os passageiros, nomeadamente turistas britânicos.
A greve impacta diretamente os serviços de assistência em terra, como o manuseamento de bagagens, apoio às aeronaves e balcões de check-in, em seis dos principais aeroportos do país: Lisboa, Porto, Faro, Madeira, Porto Santo e Açores. A paralisação, agendada para todos os fins de semana até ao final de agosto, já causou cinco cancelamentos de voos e “atrasos significativos” no Aeroporto de Lisboa. O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) admite a possibilidade de prolongar a greve para setembro e outubro, o que sugere um conflito laboral profundo.
A escolha do período de greve, em plena época alta do turismo, maximiza o seu impacto e visibilidade.
A situação já mereceu um alerta do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido aos seus cidadãos que viajam para Portugal, recomendando que confirmem o estado dos seus voos.
Esta repercussão internacional evidencia o potencial dano à imagem de Portugal como destino turístico fiável.
A perturbação afeta múltiplas companhias aéreas e demonstra a vulnerabilidade da economia, dependente do turismo, a disputas laborais em setores-chave como o aeroportuário.













