A paralisação resultou no encerramento de vários espaços culturais, levantando o debate sobre as condições laborais no setor da cultura e o seu impacto no turismo.

A greve dos funcionários dos museus e monumentos nacionais, que registou uma adesão próxima dos 100%, revela um profundo descontentamento com as atuais condições de remuneração pelo trabalho em dias feriados. A estratégia de paralisar em dias de elevada afluência turística visa maximizar a visibilidade da sua reivindicação por uma "justa compensação", causando o encerramento de locais emblemáticos e afetando diretamente a experiência dos visitantes.

Embora uma das fontes noticiosas aponte para um "pouco impacto no turismo", justificado pelos avisos prévios que permitiram aos turistas reprogramar as suas visitas, a ação sindical não deixa de expor a vulnerabilidade do setor cultural a conflitos laborais.

O protesto lança um debate público sobre a valorização dos profissionais que asseguram o funcionamento do património nacional, especialmente em dias em que a maioria da população se encontra em descanso. A greve serve como um forte sinal para a tutela, pressionando-a a reavaliar as tabelas de compensação e a reconhecer as exigências específicas do trabalho em feriados, um tema recorrente em setores que dependem de uma operação contínua para servir o público.