A união dos dois sindicatos (ST e SIMA) demonstra uma frente laboral coesa e determinada.

O ST afirma ter tentado evitar a paralisação através de propostas "credíveis e construtivas", mas acusa a Menzies e a administração da TAP, acionista da empresa, de recusarem qualquer solução viável.

O sindicato revela ter cancelado greves anteriores como sinal de boa-fé, sem que tal resultasse em qualquer avanço negocial. O calendário das paralisações, que se estende por mais de quatro meses, prevê períodos sucessivos de greve, com especial incidência em dias de elevado movimento, como fins de semana prolongados e as épocas de Natal e Ano Novo. Esta estratégia visa maximizar o impacto da greve, alertando para a precariedade de um setor essencial para o funcionamento da aviação e do turismo em Portugal.