A paralisação, convocada pelo Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP), incidirá sobre todo o trabalho que exceda as 35 horas semanais.
O pré-aviso de greve surge como uma resposta à "evidente diminuição e limitação de direitos" que os profissionais afirmam sentir. As reivindicações são vastas e estruturais, abrangendo a falta de um regime de horário de trabalho justo, a sobrecarga resultante da "escassez de recursos humanos" e atrasos no pagamento de horas extraordinárias. Além disso, os trabalhadores queixam-se da não aplicação da tabela remuneratória atualizada, o que resulta em salários desfasados e na ausência de pagamento de retroativos e suplementos previstos por lei.
A greve visa pressionar a entidade empregadora a negociar e a regularizar estas situações, que comprometem não só a vida pessoal dos bombeiros, mas também o normal funcionamento do serviço.
O SNBP assegura que os serviços mínimos essenciais, como o combate a incêndios e o socorro pré-hospitalar, não serão afetados, garantindo a segurança da população. No entanto, atividades como formaturas e representações não serão realizadas pelos grevistas.
A adesão está aberta a todos os trabalhadores, sindicalizados ou não, o que poderá aumentar o impacto da paralisação.












