A paralisação abrange todos os aeroportos nacionais, mas o Tribunal Arbitral já decretou serviços mínimos para mitigar o impacto.
A paralisação de longa duração, convocada pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), afeta o setor de assistência em terra (handling) em todos os aeroportos de Portugal, incluindo Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Açores. Na origem da ação de luta estão reivindicações relacionadas com as condições de trabalho e a remuneração.
Os trabalhadores exigem o fim dos salários base inferiores ao salário mínimo nacional, fixado em 870 euros, o pagamento correto das horas noturnas e a manutenção de direitos adquiridos, como o acesso a estacionamento.
O sindicato alega ainda que um memorando de entendimento, assinado anteriormente, não está a ser cumprido pela empresa Menzies Aviation, antiga Groundforce. O calendário da greve é extenso, cobrindo vários períodos em setembro, outubro, novembro e um período contínuo de 19 de dezembro a 2 de janeiro.
Face ao potencial de perturbação significativa, especialmente durante as épocas festivas, o Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social interveio, decretando serviços mínimos descritos como inéditos no setor. Esta decisão assegura a realização de 100% dos voos de e para o continente e as Regiões Autónomas, bem como 35% dos voos internacionais em todos os dias de greve, procurando equilibrar o direito à greve com a necessidade de manter as ligações de transporte essenciais.














