No entanto, a perspetiva do sindicato, representada pelo seu presidente Francisco Vieira, é de grande preocupação.

Vieira descreve as duas empresas que pediram insolvência como estando “mortas”, antecipando que o despedimento coletivo se concretize em breve.

A situação dos trabalhadores é precária, com relatos de salários em atraso e incerteza sobre o futuro.

O sindicato revelou que seria feito um pagamento de 70% do salário aos trabalhadores da Polopiqué Tecidos, numa corrida contra o tempo para evitar que a nomeação de um administrador de insolvência bloqueie as transações. O processo, que deu entrada no Tribunal de Guimarães a 26 de agosto, expõe a tensão entre a necessidade de reestruturação empresarial num setor competitivo e a proteção dos direitos dos trabalhadores. A estratégia da Polopiqué, embora enquadrada numa lógica de mercado, levanta questões sobre a responsabilidade social das empresas em processos de insolvência e o impacto humano dos despedimentos coletivos.