Os SMTUC são um serviço público essencial para a mobilidade urbana em Coimbra, uma cidade com uma vasta população estudantil e trabalhadora que depende diariamente desta rede para as suas deslocações.

Consequentemente, o impacto da greve transcende a esfera laboral, projetando-se sobre o quotidiano de milhares de cidadãos e a dinâmica económica da cidade, que poderão enfrentar constrangimentos severos no dia 17 de setembro.

Embora os artigos não detalhem as reivindicações específicas em negociação, a menção a um impasse com o "governo" sugere que as questões em causa podem ultrapassar a gestão municipal, inserindo-se num quadro mais vasto de políticas para a administração pública ou para o setor dos transportes a nível nacional. A ausência de progresso durante um período de dois meses indica que as posições entre as partes se encontram extremadas, levando o sindicato a recorrer à greve como a principal ferramenta de pressão para forçar a reabertura das negociações em termos mais favoráveis. As reações do governo e do público não são mencionadas, mas a paralisação servirá como um teste à capacidade de resposta das autoridades e à resiliência da cidade perante a interrupção de um serviço vital. A resolução deste conflito dependerá da capacidade de ambas as partes retomarem o diálogo de forma construtiva, sob pena de futuras ações de luta que poderão agravar o descontentamento laboral e o prejuízo para os utentes.