A paralisação abrange diferentes setores da empresa, incluindo operação, oficinas e serviços administrativos, com horários de adesão específicos para cada grupo.

A principal motivação para a greve é a "falta de respostas às reivindicações" dos trabalhadores. Entre as exigências apresentadas pelos sindicatos estão o aumento salarial, a atualização dos subsídios de refeição, de férias e de Natal, e alterações no horário máximo de trabalho semanal. Em resposta, a administração do Metropolitano de Lisboa afirma que "encetou de imediato negociações com as organizações representativas dos trabalhadores, tendo apresentado duas propostas de acordo que procuram equilibrar os argumentos apresentados pelos trabalhadores com os objetivos de gestão da empresa". A empresa manifestou esperança de que um "entendimento estrutural e duradouro" pudesse ser alcançado, especialmente com um novo plenário de trabalhadores agendado. Um ponto crucial neste conflito laboral foi a decisão do Tribunal Arbitral de não decretar serviços mínimos, apesar de um pedido "devidamente fundamentado" pela empresa, que visava "garantir a continuidade da circulação de comboios durante os períodos de greve". Esta ausência de serviços mínimos significa uma interrupção total do serviço durante o período da paralisação, causando maiores constrangimentos aos passageiros da Área Metropolitana de Lisboa.

A empresa lamentou os inconvenientes causados aos seus clientes.